quarta-feira, 4 de agosto de 2021

Bolsonaro ataca Barroso dizendo que ministro coopta e que não aceita intimidações

O presidente Bolsonaro antevê a sua derrocada em 2022, por isso está descontrolado emocionalmente – o que não é novidade. E, para desviar o foco da CPI da Covid e de sua responsabilidade pela morte de mais 550 mil brasileiros, resolve atacar o ministro Barroso de forma antirrepublicana, como se fosse o dono da verdade e do Brasil, questionando de forma quixotesca a lisura do voto eletrônico, que ele, Bolsonaro, e ninguém até hoje comprovaram qualquer irregularidade no sistema vigente de apuração de votos.

 

Ora, quem não aceita as intimidações do presidente Bolsonaro é o Judiciário, que não é poder subserviente do Executivo e nem capacho de Bolsonaro.


O presidente Bolsonaro devia se preocupar em governar o país, em vez de querer valer os seus princípios autoritários e desrespeitosos com os cidadãos, instituições e poderes da República.

 

O presidente Bolsonaro devia ter, no mínimo, postura respeitosa igual à do vice-presidente da República, que demonstra estar mais preparado para representar o país e não ofende ninguém.

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