quinta-feira, 9 de outubro de 2008

País sem memória

Há 18 anos, no dia 16 de março de 1990, um dia depois da posse do governo Fernando Collor de Mello, o Brasil foi sacudido com a decisão bombástica do Ministério da Economia, comandado pela ex-ministra Zélia Cardoso de Mello, de confiscar toda a poupança privada do País, provocando a seus investidores grande prejuízo. O objetivo era combater a inflação de 84% ao mês e estabilizar a economia.Somente quem vivenciou aquele período e teve as suas economias bloqueadas em instituições financeiras por decisões desastrosas do fracassado Plano Collor sabe avaliar o que foi o desconforto de ver, repentinamente, as suas economias depositadas impedidas de serem movimentadas, com sensíveis prejuízos a seus credores, e inclusive com notícias de suicídio de pessoas doentes que se viram privadas de contar com os seus recursos bloqueados para atender às suas necessidades vitais. E tudo isso foi provocado por decisões equivocadas de uma senhora chamada Zélia Cardoso de Mello, que hoje mora no exterior e que é ainda paparicada a participar de eventos no País por desmioladas entidades.Pois bem, essa senhora, como também o senhor Fernando Collor de Mello, há muito tempo deveriam ser considerados personas non grata pelos prejuízos dados ao País.
Mas como o Brasil é o paraíso da bonomia com todos os tipos de personalidades mundanas e sofre de amnésia total às agressões sofridas, continua recebendo com cortesia aqueles que lhe deram prejuízos. O ex-presidente Collor, por exemplo, parece que nada de grave fez ao País e continua aprontando as suas estripulias. Nem bem foi eleito senador da República, já cedeu o seu lugar para outro oportunista político. Este é o País sem memória que continua a agasalhar indecorosas criaturas.

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