quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

É REVOLTANTE!

Políticos safados, tidos como moralistas e defensores das causas sociais, não têm escrúpulo de extorquir do Erário o que faz muita falta para investimento em Educação, Saúde, Segurança, Habitação, Saneamento Básico etc. Esses políticos salafrários fazem da vida pública meio de se locupletar com o dinheiro público e tiram o pão de cada dia de cada cidadão pobre desta nação, e depois não querem ser chamados de corruptos. Este país não tem solução...

Zero Hora lista políticos petistas aboletados nos Conselhos de Administração das estatais
Jornalista Políbio Braga

Tem dimensões oceânicas a lista levantada pelo jornal Zero Hora, relativamente aos políticos do PT e seus aliados do RS que ocupam funções remuneradas nos Conselhos dos chamados órgãos colegiados do Estado, sobretudo empresas estatais. São 99 colegados e 1.386 vagas de livre nomeação.

.Alguns poucos abriram mão dos ganhos, como o ex-governador Olívio Dutra, que integra o Conselho de Administração do Banrisul, onde faturaria 6.837,00 por mês. Olívio fatura R$ 24 mil como ex-governador e R$ 5 mil como ex-funcionário do próprio Banrisul.

. 23 secretários de Tarso Genro aboletaram-se em Conselhos, inclusive a jornalista Vera Spolidoro, que recebe R$ 3.220,00 mensais da Corsan.

. Estes valores suplementam os salários mensais normais de cada um.

. Os pagamentos mensais de conselheiros gaúchos são modestos quando comparados com os valores pagos na área federal (Alceu Collares, na Itaipu, recebe R$ 19,4 mil por mês), mas alguns políticos acumulam várias vagas, como Claudiomiro Bragagnolo, PSB, que integra cinco Conselhos, recebendo R$ 12,8 mil por mês. Nas vagas existentes, onde o trabalho exige uma tarde por mês, quando muito, estão nomes conhecidos como Ivar Pavan, Flávio Koutzi, Fabiano Pereira, Vinicius Wu, Carlos Pestana (o chefe da Casa Civil fatura R$ 6,8 mil apenas na CEEE), Stela Farias e Luiz Mainardi. O governo gasta R$ 500 mil por mês para garantir todas as boquinhas.


Reportagem completa de Zero Hora, inclusive a lista dos conselheiros
Remuneração dos conselheiros
Conselhos de estatais gaúchas pagam a seus membros até R$ 6,8 mil por reunião
Levantamento mostra quanto secretários e outros nomes indicados recebem a cada reunião
Carlos Rollsing
carlos.rollsing@zerohora.com.br

Dos 99 conselhos estaduais vinculados a empresas estatais e a políticas públicas, 50 remuneram os seus integrantes pela participação nas reuniões.
Os pagamentos variam entre R$ 16 e R$ 6,8 mil por encontro, sendo que a maioria dos colegiados se reúne uma vez por mês.

Se na origem os conselhos foram criados para ajudar a administrar e fiscalizar o poder público, na prática são marcados por indicações políticas. E também acabam servindo para engordar contracheques. Dos 29 secretários de Tarso Genro, 23 são integrantes de conselhos remunerados, além de dezenas de secretários adjuntos, diretores e assessores.

O menor valor é pago no Conselho de Transporte Metropolitano Coletivo de Passageiros e o maior, no Conselho de Administração do Banrisul. Depois do banco, CEEE, Corsan, Badesul, Ceasa, Corag, Cesa, Procergs e EGR são as estatais que asseguram as remunerações mais elevadas.

Os dados fazem parte de um levantamento pedido por ZH ao governo estadual por meio da Lei de Acesso à Informação. A tabela mostra a composição de cada conselho e o valor pago por reunião. O gasto mensal com os conselheiros é de cerca de R$ 500 mil.

Na lista dos integrantes com maior remuneração, se destacam Claudemir Bragagnolo e Baltazar Balbo Teixeira, ambos do PSB. O primeiro integra cinco conselhos e recebe, no total, R$ 12,8 mil ao mês. O segundo participa de três e ganha R$ 8,8 mil mensalmente. A jornalista Fabiana Calçada, assessora de imprensa do deputado federal Beto Albuquerque (PSB), é conselheira de administração da Companhia Riograndense de Mineração (CRM) e recebe R$ 1,7 mil por reunião.

Secretário pessoal de Tarso há 20 anos, Celso Alberici está lotado no gabinete do governador e participa do conselho de administração da Corsan. Recebe R$ 3,2 mil por reunião.

Os colegiados também abrigam candidatos derrotados — caso de Christopher Goulart (PDT), no Banrisul Consórcios — e ex-deputados como Flávio Koutzii (PT), na CRM, e Aldo Pinto (PDT), no Banrisul.

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