Trata-se
de propostas positivas. Se já é permitido o menor aprendiz trabalhar,
qual a diferença de sua inserção definitiva no mercado de trabalho? Nosso país
continua sendo pobre, não obstante o governo tente mistificar, e por isso tem
característica diferente de países desenvolvidos, onde quase inexiste miséria e
as famílias têm rendas razoáveis para sustentar e educar as suas crianças.
Até
agora os nossos governos pouco fizeram para contornar o quadro de
miserabilidade do país. Ao que assistimos são apenas medidas assistencialistas
eleitoreiras. Razão por que as famílias brasileiras, predominante carentes, que
continuam sem condição de dar sustentabilidade social e escolar aos seus filhos,
sonegada pelo Estado, precisam que os adolescentes tenham atividade de trabalho,
sem abandonar os estudos, para que não se percam no mundo da vagabundagem
nociva.
Assim,
é muito romântico ouvir de certos segmentos censuras contra a inserção do
adolescente no mercado de trabalho. Mas se os governantes não proporcionam condições
para que as famílias carentes possam paulatinamente direcionar os seus filhos
de acordo com as recomendações de organizações, como Fundação Abrinq, em vez de
essas crianças se voltarem para o crime, estariam aprendendo a ser útil à sociedade,
desde cedo, se tivesse uma atividade de trabalho. Ademais, não seria uma
obrigação de as famílias empregarem os seus adolescentes, mas uma janela aberta
às famílias carentes de poderem descortinar um horizonte melhor aos seus
filhos.
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