Vivemos a
maior crise sanitária e financeira de todos os tempos, e o presidente Bolsonaro
nega. Durante três décadas, praticou - e parece ter ensinado direitinho à
família - uma das formas mais claras de se apropriar de dinheiro público,
através das chamadas "rachadinhas" e nega, peremptoriamente, ser
corrupto.
Diz, desde a
campanha eleitoral, que abomina a velha política, aquela do toma lá, dá cá, e
cai de cabeça em cima dos congressistas oferecendo cargos e bilhões de reais
(recursos vindos das emendas parlamentares) para alcançar seus objetivos
(aliás, como vem fazendo para eleger, principalmente, o sucessor de Rodrigo
Maia à frente da Câmara).
Com mais de
180 mil mortos pela Covid-19, Bolsonaro diz que " a gripezinha tá
passando", não evita o distanciamento, incentiva aglomerações, quase
não usa máscara e, assim que tiver um plano de vacinação (que o governo ainda
não tem), ele " não vai tomar".
Sem falar em
outros impropérios do tipo " temos de deixar de ser um país de
maricas"; "E daí"?, para o avanço da doença";
vacina obrigatória só aqui no Faísca" (cachorro); "vamos todos
morrer um dia", além de "prescrever" medicamentos sem nenhuma
comprovação científica, negando a própria ciência como tem feito desde o início
da pandemia.
Se tudo isto
não é prova cabal de um perigoso negacionismo e que o presidente Bolsonaro
precisa ser contido em seus acessos de puro desequilíbrio, só nos resta
contabilizar muito mais perdas de vidas, de empregos, de credibilidade perante
ao mundo e aceitar, passivamente, o que sugeriu seu ministro da Saúde:
Pra que 'essa' angústia? Pra que 'essa' ansiedade?
FONTE: Blog do jornalista Direnna
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