É muito difícil domar a mente insana de políticos nacionais.
Eles só querem a ribalta do poder e não se preocupam com a situação real do
país. Pois bem, Lula e a sua trupe cortesã, não tendo competência para tirar o
Brasil do atraso multifacetado, não mediram esforço para reivindicar, e
conseguiram, a realização do megaevento da Copa do Mundo de 2014.
A política do “pão e circo” é muito característica dos
governos incompetentes, que não têm habilidade para resolver os graves
problemas sociais, mas são craques em apresentar alternativas que agradam a
plateia de insipientes criaturas.
Como no Brasil poucos são aqueles que se preocupam com os
gastos públicos, o governo petista não perdeu tempo para fazer a sua propaganda
política ao abraçar o ônus da realização da Copa do Mundo, mesmo sabendo que o
país carece flagrantemente de investimentos em educação, saúde, segurança,
habitação, saneamento básico etc.
Ora, dirão os petistas: o dinheiro sairá de financiamento do
BNDES, que serão posteriormente reembolsados. Santa ingenuidade que só pode
enganar incautos tupiniquins do governo. Mas o dinheiro do banco de fomento é dinheiro
público, dos contribuintes, que tem que ser aplicado nas premências sociais
regionais e não em arenas esportivas.
Ou aplicar no social - conserto e abertura de rodovias e
ferrovias, melhorias de nossos aeroportos, portos marítimos e fluviais, do
sistema de transporte urbano, construção de hospitais, escolas, presídios de
dignidade humana, moradia, saneamento básico de cidades onde o esgoto ainda
corre a céu aberto – não é investimento de retorno?
Por isso, os movimentos apolíticos do mês de junho passado,
deflagrado principalmente pelos jovens brasileiros, serviram de denúncia contra
a atual governabilidade nacional, que há mais de dez anos no poder ainda patina
no atendimento às demandas sociais.
O governo federal, fingindo não conhecer as reais
justificativas dos movimentos sociais, porque não partiram de nenhuma ideologia
política, tem que assumir responsabilidade pela sua incompetência
administrativa no campo das necessidades sociais. Se o governo viesse
realizando as suas obrigações, com efeito, não haveria nas ruas manifestação de
black blocs, de rolezinhos, de arrastões em shoppings, praias e cidades, pois o
povo estaria trabalhando e a juventude estudando para gozar de futuro melhor.
Assim, está doente o país que não investe no professor, mas enobrece a arena de
um Neymar, de um Ronaldo, de um Pelé etc.
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