Pois bem, a disparidade
salarial entre o trabalhador da iniciativa privada e pública pode ser atestada no salário dos
“capinhas pretas” que servem a cada um dos ministros da Suprema
Corte.
A considerar o salário de um professor ou professora da
escola pública, a gente fica envergonhado ao saber que um “capinha preta” do
STF ganha muito além do que a nossa vã imaginação possa imaginar.
E o fato não é diferente dentro do Congresso Nacional. Por exemplo,
qual é o salário de um ascensorista no
Legislativo Federal? Resposta, muito além do que ganha qualquer professor da
rede pública de ensino.
E por que essas aberrações existem? Porque temos um Legislativo
Federal omisso e relapso, que não se preocupa em corrigir as injustiças sociais
e salariais e que também desfruta das mesmas benesses públicas.
Com efeito, não podemos esperar boas intenções da malandragem de
colarinho branco frequentadora do Congresso Nacional. O Brasil, infelizmente,
sempre será um país de vivaldinos políticos que só olham os seus interesses e
se esquecem das injustiças existentes na nação.
Os trabalhadores de
capinhas pretas do STF não têm nenhuma culpa pelos excelentes salários que
recebem. Mas se o Judiciário se preocupasse um pouco com a despesa pública, com o
sentido de justiça (social), ele seria o primeiro a respeitar o princípio
da moralidade pública, previsto no Art. 37 da CF.
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