terça-feira, 5 de novembro de 2019

Os capas pretas vestidores de toga do STF

O pessoal da capinha no STF, com salários que podem  chegar a 12 mil reais sem contar horas extras,  representa os anjos da guarda dos onze deuses do olimpo brasileiro, o  Supremo Tribunal Federal (STF). São encarregados de paramentar as excelências e ter o devido cuidado de ajustar a posição nos tronos dos deuses para quando forem sentar ou levantar não correrem o risco de enroscar as togas.


Pois bem, a disparidade salarial entre o trabalhador  da iniciativa privada e pública pode ser atestada no salário dos “capinhas pretas”  que servem a cada um dos ministros da Suprema Corte. 
A considerar o salário de um  professor ou professora da escola pública, a gente fica envergonhado ao saber que um “capinha preta” do STF ganha muito além do que a nossa vã imaginação possa imaginar.

E o fato não é diferente  dentro do Congresso Nacional. Por exemplo, qual  é o salário de um ascensorista no Legislativo Federal? Resposta, muito além do que ganha qualquer professor da rede pública de ensino.

E por que essas aberrações existem? Porque temos um Legislativo Federal omisso e relapso, que não se preocupa em corrigir as injustiças sociais e salariais e que também desfruta das mesmas benesses públicas.

Com efeito, não podemos esperar boas intenções da malandragem de colarinho branco frequentadora do Congresso Nacional. O Brasil, infelizmente, sempre será um país de vivaldinos políticos que só olham os seus interesses e se esquecem das injustiças existentes na nação.

Os trabalhadores de capinhas pretas do STF não têm nenhuma culpa pelos excelentes salários que recebem. Mas se o Judiciário se preocupasse um pouco com a despesa pública, com o sentido de justiça (social), ele  seria o primeiro a respeitar o princípio da moralidade pública, previsto no Art. 37 da CF.



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