Cada dia histórico da
ciência contra o coronavírus deve ser comemorado por todos os seres humanos
vulneráveis à Covid-19.
Enquanto SP se preocupa com a vida e a economia, o seu
governo, em parceria com o Instituto Butantã e o laboratório internacional
Sinovac Biotech, vai produzir vacina
contra o novo coronavírus.
Por outro lado, entretanto, em plena pandemia com milhares
de mortes e doentes em escala ascendente,
que também atinge com intensidade a vida e a economia de outros países,
temos um governo federal beligerante mais preocupado com o desempenho da economia e demonstrando o
seu total desprepara para comandar o
país.
Por falta de um governo conciliador – que vive em briga com
governadores e prefeitos no momento em que as divergências políticas deviam ser
superadas para orientar o país a combater a Covid-19 – o Brasil sofre as suas
consequências ao mergulhar desnecessariamente em crise política.
A tensão política provocada pela forma destemperada com que
o presidente da República trata os adversários, os ministros, as pessoas, a
imprensa, os profissionais da saúde, as instituições STF e Congresso, fazendo
vistas grossas e também participando dos movimentos subversivos na Esplanada dos
Ministérios, tudo isso tem contribuído para
atual crise política nacional.
A gripezinha que o presidente da República entende que pode
ser tratada com simples doses de cloroquina, quando se tomasse Tubaína pelo
menos não viria a óbito, se a fase inicial tivesse sido arrostada com
seriedade, certamente o quadro nacional da doença seria hoje bem melhor.
O país precisa desarmar as suas
divergências políticas e procurar governar com a mesma bandeira nacional que
orgulha cada brasileiro. Brasileiros não podem ser instigados a ser adversários
de seus próprios irmãos por governantes não alinhados totalmente ao espírito
democrático.
Ademais, exigimos lealdade com os
compromissos assumidos pelos governantes durante as campanhas políticas. Pois
até aqui o que vimos foi o governo federal descumprir promessas em combater a
velha política, a corrupção, o
fisiologismo e descer ao submundo político para se ancorar no Centrão, que o
general de pijama Augusto Heleno cantarolou de ladrão, bem como interferir na
Polícia Federal e Ministério da Justiça e dificultar as investigações contra os
seus filhos mimados (fake news e “rachadinha” na Alerj).
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