Temos que estar atento para registrar e denunciar as velhas práticas
políticas de indivíduos que se consideram a fina flor no exercício governamental
ou político, mas que não possam de embusteiros da nação.
Vejam, a Justiça de Santa Catarina suspendeu a nomeação do filho
do Governador Jorginho Mello (PL) para a Casa Civil, classificando o ato como
riscos aos princípios da moralidade, impessoalidade e nepotismo. E entre os
argumentos ressalta a lei estadual nº 1.836/2008 que proíbe a nomeação de cônjuge,
companheiro(a) ou parente, para os cargos em comissão, confiança ou de função gratificada
na administração pública de Santa Catarina.
Sem entrar no mérito de que se trata ou não de nepotismo, a
nomeação fere o art. 37 da Constituição Federal, à vista de compreensão de qualquer
cidadão de mediana cultura.
Pois bem, se o filhote do governador é tão competente, por que ele
até hoje não demonstrou isso na iniciativa privada ou em um concurso pública de
qualidade?
E assim, a terrível “cupinchada medonha” vem se dando bem no cabide
de emprego público, patrocinado por políticos indecorosos que não respeitam a
coisa pública e misturam acintosamente o público com o privado.
Sem essência moral, Jorginho Mello é o retrato do político
nacional, acostumado a usar a coisa pública em benefício de parentes e amigos.
Vejam, Jorginho Mello empregou na representação catarinense, em
Brasília, a filha de Michelle Bolsonaro. Isso prova a falta de seriedade
republicana do governador catarinense no trato da máquina pública.
Sem esquecer que Jorginho Mello carece de respeito político ao
interromper o mandato de senador – que deveria ter cumprido integralmente - para
se eleger governador, deixando em seu lugar uma suplente, ou política biônica,
que não recebeu um voto sequer para exercer o Senado.
Mas a culpa é dos eleitores que elegeram Jorginho Mello - um
político que demonstra ausência de requisitos éticos e morais, pelos atos acima
praticados - para governar o Estado.
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