A realidade brasileira. De acordo com o IBGE, 5,7 milhões de brasileiros não têm banheiro dentro de casa. É gente que, na maioria das vezes, vive em lugares onde até o acesso aos serviços de saneamento básico é precário. Fonte: G1.
No Piauí, quase 10%
da população não tem banheiro dentro de casa, índice maior que a média
nacional. No entanto, a desigualdade social marcante no Piauí não sensibiliza
os políticos piauienses, mas em épocas de eleição os cretinos vão pedir votos
àqueles miseráveis.
“Quando a gente vê
um cenário como esse, é um cenário de vulnerabilidade, é o retrato da
desigualdade social no Brasil. O exercício da democracia, o exercício da
cidadania, vem quando todas as pessoas têm acesso ao básico. Quando a gente não
tem acesso a esse básico, que é essencial, a gente está sendo desmoralizado, a
gente está sendo marginalizado”, afirmou o sociólogo Kaire Aguiar.
Este é o retrato do
Brasil, representado pelo Piauí, de indigentes esquecidos, em que governos e
políticos fajutos irresponsáveis fazem vistas grossas, alardeiam que vão acabar
com a pobreza, com a fome e cuidar da infraestrutura básica, mas que na
realidade não fazem nada, só garganteiam com promessas mentirosas.
Os políticos piauienses estaduais e federais deveriam se envergonhar pelo
quadro de miserabilidade de quase 10% de sua população e por saber que um
cidadão ou cidadã piauiense não tem um banheiro sequer para tomar banho e fazer
as suas necessidades fisiológicas. Lembrando as excelências piauienses que o
indivíduo por mais pobre que seja deve ser respeitado na sua dignidade, na sua
condição humana e não ser tratado com desprezo, como simples animal, transgredindo,
assim, os princípios fundamentais da República, estabelecidos na Constituição
Federal.
Os políticos
geralmente só se preocupam com os seus inconfessáveis interesses, com
politicagem partidária, com as luzes da ribalta do poder, com os altos salários
e miríades de mordomias. Após eleitos, a maioria dá as costas aos
seus patrões eleitores, principalmente, aos mais humildes.
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