quinta-feira, 1 de maio de 2008

Terceiro mandato presidencial

O senhor José Alencar, vice-presidente do Brasil, delira com a sua idéia golpista de vir defender o terceiro mandato do presidente da República. Golpista porque afronta contra a nossa dita Constituição democrática. Ou democracia, para o vice-presidente e seguidores, é apenas um apêndice ou expressão desprovida de qualquer responsabilidade para figurar esteticamente na Constituição brasileira? Não, senhor José Alencar, não confunda democracia com anarquia. Ninguém é insubstituível no Brasil e no mundo, somente Deus. E, a bem da verdade, o atual governo não pegou o país a partir do zero. Árvores já haviam sido plantadas cujos frutos agora estão sendo colhidos graças aos esforços também de todas as administrações anteriores, ou não é verdade? O senhor Lula, por acaso, é algum mágico, ou tinha a pedra filosofal para transformar metais em ouro? Vamos devagar com o andor... e vamos respeitar as regras constitucionais, para que o país seja visto de forma respeitosa, por todas as nações, como um verdadeiro Estado Democrático de Direito. E não como um país caricato que altera a sua Constituição ao sabor do gosto político, ou de gestos de bajuladores mambembes, que não querem perder as luzes da ribalta, as benesses públicas, as influências no mundo dos negócios com o prestígio político e as glórias do poder. Agora, lembrar a crise vivida pelos EUA (1933-1945), para comparar Lula a Franklin Delano Roosevelt em defesa de seu terceiro mandato, não deixa de ser uma atitude quixotesca e delirante de quem não sabe respeitar as regras constitucionais vigentes. *Julio César Cardoso-Bacharel em Direito e servidor federal aposentado

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