sábado, 23 de setembro de 2023

Comandante do Exército ameaça Bolsonaro com prisão

Na reunião entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a cúpula militar de seu governo, logo após o primeiro turno das eleições passadas, o ex-mandatário neofascista tentou apresentar um plano de golpe de Estado, conforme delação de seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cid. Ao tomar conhecimento do teor do encontro, ainda segundo Cid, o então comandante do Exército, general Freire Gomes, ameaçou dar voz de prisão ao superior hierárquico, por tramar contra a Constituição. 

A reunião, segundo o depoente, ocorreu em 24 de novembro de 2022, no Palácio da Alvorada. O então comandante da Marinha, almirante Almir Garnier, teria sido o único a manifestar total apoio à iniciativa.

Bolsonaro contava como certo o apoio dos militares para o golpe de Estado, mas se enganou.

— Se o senhor for em frente com isso, serei obrigado a prendê-lo — avisou Gomes.

A reunião, segundo o depoente, ocorreu em 24 de novembro de 2022, no Palácio da Alvorada. O então comandante da Marinha, almirante Almir Garnier, teria sido o único a manifestar total apoio à iniciativa.

O escândalo eclodiu na mídia após a divulgação de e-mails da equipe de ajudantes de ordens da Presidência, que revelaram o encontro entre Bolsonaro, comandantes das Forças Armadas e o então ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, apenas quinze dias após o segundo turno das eleições presidenciais, quando a derrota para o adversário petista, Luiz Inácio Lula da Silva, já estava consolidada.

Fonte: Correio do Brasil.

Considerações:

Bolsonaro deveria ter sido preso há muito tempo. Medíocre, trata-se de um ex-capitão do Exército, defenestrado por indisciplina, e egresso do baixo clero da política carioca, onde por muito tempo foi parlamentar inexpressivo sem ter nenhum projeto importante aprovado. Completamente pirado, pérfido, traidor da pátria, não respeitou as Forças Armadas, a ponto de provocar intrigas nas fileiras do Exército para ver os seus ensandecidos propósitos realizados. Mas ainda bem que militares corretos não se deixaram levar pelas atitudes antidemocráticas de um desvairado. Bolsonaro manchou a imagem das Forças Armadas e acabou com a carreira militar do tenente-coronel Mauro Cid.

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